Cruzeiro do Sul, Acre, 19 de janeiro de 2025 12:56

Atual bicampeão olímpico, seleção brasileira joga mal de novo e Brasil está fora de Paris

img

Treinada por Ramon Menezes, seleção brasileira joga mal de novo e é superada pela Argentina, que vence por 1 a 0 e se classifica

O futebol brasileiro não estará nos Jogos de Paris-2024. Atual bicampeã olímpica, a seleção deu mais um vexame no PréOlímpico de Caracas, na Venezuela, ao perder da Argentina por 1 a 0 ontem e deixar escapar a vaga na França.

John Kennedy, atacante do Fluminense e um dos principais jogadores da seleção, começou a partida entre os reservas e entrou no segundo tempo. Após a partida ele classificou a derrota com vergonhosa. “(Sinto) Tristeza. Da minha parte, vergonha. Uma seleção do tamanho do Brasil não pode ficar fora da Olimpíada. Muita vergonha”, afirmou.

“Acho que faltou um pouco de querer ganhar. Faltou um pouco chegar, fazer os gols e matar os jogos importantes. A gente pecou nisso. Levantar a cabeça, vida que segue. Não era o resultado que a gente esperava. Procurar seguir a vida e buscar coisas mais grandiosas”, completou o jogador.

IRREGULAR

Realizando uma competição com futebol ruim desde a fase de grupos, a seleção brasileira de Ramon Menezes jamais cativou a torcida e em nenhum momento demonstrou forças para alcançar um das duas vagas no quadrangular final. Além de perder para a arquirrival Argentina, que garantiu a vaga, foram mais duas derrotas nos sete jogos disputados em Caracas, diante de Venezuela (3 a 1) e Paraguai (1 a 0), este já na fase decisiva, na qual somou apenas um triunfo, diante dos venezuelanos, por 2 a 1, conquistado nos minutos finais.

Sem conseguir definir um time titular ao longo de toda a competição, ontem, mais uma vez, Ramon Menezes mandou a campo o Brasil modificado. A escalação foi defensiva, com Gabriel Pec e John Kennedy ficando entre os reservas e com Endrick isolado na frente.

O jogo defensivo foi um castigo para o Brasil. Aos 32 minutos, o golpe fatal – cruzamento perfeito de Barco para Gondou subir sozinho e cabecear com categoria para marcar o gol da vitória da Argentina.

A seleção sentiu o golpe. Os acréscimos vieram com a tradicional catimba argentina e com confusão. O Brasil, apático, refletindo a postura de seu treinador na competição, deixou de jogar bola e amarga dura e merecida queda em Caracas.