Funcionários do Banco do Brasil (BB) realizam greve nesta sexta-feira (29), decidida em Assembleia estadual, em protesto contra o fechamento de agências e postos de atendimento e ainda cinco mil demissões previstas para atender medidas de reestruturação anunciadas pela direção do banco que pretende fechar 112 agências e desligar cinco mil funcionários.
Depois do anúncio do Banco do Brasil, o presidente Jair Bolsonaro cogitou demitir o presidente do banco, mas a ação foi recuada depois de um pedido do ministro da Economia, Paulo Guedes. Os funcionários do BB decidiram realizar a paralisação na última segunda-feira (25), em assembleia virtual e a greve vai durar 24 horas.
Uma das principais críticas dos trabalhadores, também, é a redução salarial de até 40%. O diretor do Sindicato dos Bancários do Acre, vereador Elter Nóbrega confirma a paralisação de protesto nesta sexta-feira informa que vai funcionar apenas os caixas eletrônicos. Na agência Catedral, no centro, apenas o gerente vai fazer o atendimento”, disse o diretor.
O movimento dos bancários cruzeirenses, porém, tem mobilização nacional, conforme explica o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais, ao jornal Metrópoles, que acrescentou que a paralisação vai envolver todos os estados do Brasil.
“A perspectiva é de revertermos essa desestruturação com fechamento de agências e demissão em massa”, avalia Kleyton Morais que destaca a evolução da entrada em cena também de atores sociais e políticos em defesa do Banco do Brasil como instituição pública indissociável da vida dos brasileiros e do processo de desenvolvimento do nosso país.
A paralização dos bancários acontece, hoje, dia programado para o pagamento dos servidores municipais e do Estado e pode gerar um sério problema caso os caixas eletrônicos não estejam abastecidos.