Uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde com apoio da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Fiscais de Tributos, Vigilância Sanitária e 1ª Circunscrição de Trânsito (1ª Ciretran) reiniciou, na tarde desta terça-feira (14), os trabalhos de fiscalização com blitz de orientação da exigência do uso da máscara em via pública e a proibição de aglomeração.
O coordenador da Blitz Covid, enfermeiro Genilson Augusto, destaca que a vacinação contra a Covid está avançando e o município de Cruzeiro do Sul tem sido destaque na massificação da vacina, mas ainda há necessidade do uso da máscara na via pública para prevenção da contaminação de acordo com as normas do Comitê Covid.
“Não resta dúvida dos benefícios da vacina na diminuição do número de pessoas acometidas pela Covid-19, mas muitas pessoas relutam em tomar a vacina e só depois de 80% das pessoas vacinadas é que haverá a possibilidade do uso da máscara ser gradativamente descartado. Por enquanto na via pública as pessoas tem que usar o EPI”, afirma Genilson.
Segundo Genilson a equipe da Blitz Covid continuará também a fiscalização de bares e balneários para orientar sobre a proibição de aglomeração de pessoas em ambientes públicos e privados depois de se constatar a realização de alguns eventos com aglomerações indevidas e por conta do risco da doença que ainda mantém pessoas hospitalizadas.
“Temos ainda pessoas internadas nas UTI’s e reiniciamos os trabalhos de fiscalização de bares e outros locais para garantir que as aglomerações que foram feitas recentemente não aconteçam novamente. Os níveis de contaminação diminuíram, mas não se pode negligenciar”, ressalta Genilson Augusto que pede a compreensão sobre a proibição.
Outra orientação do coordenador é para os atletas e pessoas que fazem atividades físicas ou caminhadas nas vias públicas que precisam utilizar a máscara, de acordo com a recomendação. “Vamos massificar a questão da obrigatoriedade do uso equipamento de proteção individual (EPI) porque tem grande importância no combate à doença”, disse.
Genilson destaca também que os donos de bares e casas noturnas, que estão autorizados funcionar com 50% da capacidade e com venda de bebidas até as 22:00 horas e o estabelecimento pode ficar aberto até as 0:00 horas, inclusive com a presença dos clientes que eles não podem descumprir as orientações, situação que tem sido verificada.
“A legislação estabelece que os bares podem funcionar com 50% da lotação e quando é numa área fechada tem condição da fiscalização averiguar o cumprimento da norma, mas quando é, por exemplo, um balneário fica mais difícil, mas isso precisa ser uma escolha da consciência de cada um porque o vírus continua a contaminar as pessoas”, disse.