O Brasil nunca registrou tantos casos de violência contra jornalistas. No último ano, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) registrou 430 ataques à categoria — o maior número desde o início da série histórica, em 1990. Em 2020, ocorreram 428 casos de agressão.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) é apontado como o principal agressor, sendo apontado como o líder de um processo de “descredibilização” do trabalho da imprensa. Sozinho, ele cometeu 147 investidas contra jornalistas.
Dados divulgados nesta quinta-feira (27/1) mostram que casos de censura também aconteceram em 2021. Ao todo, foram 140 situações de cerceamento.