A nação Puyanawa é uma das 17 etnias indígenas acreanas, que sofreram etnocídio cultural e físico durante as perseguições armadas aos povos indígenas, as “correrias”, que acompanharam a abertura e a instalação dos seringais em todo o Acre, no final do século XIX e início do século XX.
Algumas etnias foram quase totalmente dizimadas, por motivos como: doenças adquiridas pelo contato com a população branco-mestiça, seguida de altas taxas de mortalidade; assassinatos terríveis e cruéis a mando de fazendeiros que roubaram suas terras; a perda do vínculo com a terra levou a perda da língua, cultura, medicina e tradições.
O uso ritual da Ayahuasca foi (re)aprendido pelos Puyanawa com os “parentes” Ashaninka, Kaxinawá, Yawanawa e outros — com a intermediação de Txai Antônio Macêdo —, e proporcionaram aos membros da etnia Puyanawa conhecerem os poderes misteriosos desta sagrada bebida.
Sob o comando da Ayahuasca — que se tornou guia e professora dos índios Puyanawa — eles passaram a explorar dimensões insondáveis do universo, acessaram sua memória ancestral e trouxeram de volta para seu povo pinturas corporais, cânticos e conhecimentos mágicos e etnobotânicos.
Povo Indígena Puyanawa
A etnia indígena Puyanawa, descendente de “gente da água e da folha” (1) e da “gente dos pássaros que dançam sacudindo as penas das asas” (2), mais provavelmente Iskodawa, por voltas do século XVI migrou da selva peruana, vizinha a floresta do Vale do Juruá acreano (Brasil). Boa parte desse povo encontra-se atualmente residindo na Terra Indígena Poianawa do Barão, município de Mâncio Lima no Estado do Acre, e outra parte, mas provavelmente a parte Iskodawa, permanece no Peru na região de Pucalpa/Wkayaly.
Certamente motivados pelo temor das guerras entre Incas e Espanhóis, todos os subgrupos panos que atualmente encontram-se nesta região acreana, haviam se refugiado na região peruana entre as cabeceiras do Rio Yaco, que deságua no Rio Purus e as cabeceiras do Rio Juruá.
Nos conta Txai Antônio Macêdo: “segundo o líder Jaminawa Antonio Koruma, todos eram muito felizes naquele local e conviviam em plena harmonia, na relação de vizinhança. Mas, num daqueles dias onde a maldade age pela destruição da harmonia e do bem comum, um caucheiro peruano assassinou um Huni Kuin de nome Awarety e isto passou a ser um mistério danoso entre todos os subgrupos pano, visto que ninguém deles havia praticado tal assassinato. Chegaram inclusive a culpar o povo Sainawa, um grupo menor, mas não havia uma justificativa concreta. Então todos os grupos tomaram cada um sua decisão de rumar para um novo mundo onde pudessem viver em paz”.
Mas… que paz? Logo cada grupo foi se esbarrando com o coronelismo já se instalando nos seringais do Acre — final de Século XIX.
Em 1910, o povo Puyanawa foi sequestrado pelos capangas do Coronel Mâncio Augustinho Lima e trazidos das margens do Igarapé Sete de Setembro e afluente do Rio Azul.
Submetidos ao regime de escravidão, a etnia Puyanawa sofreu muitos prejuízos relacionados a sua cultura, sendo violentados secularmente. Proibidos de falar sua língua de origem, fazer suas cantorias, proibidos de dançar seus rituais, de se pintar tradicionalmente e foi violado até o direito de viver matrimonialmente, em família.
Os homens foram subordinados à produção da borracha, as mulheres viviam em senzalas, eram violentadas e utilizadas a chicotes como comboio de animais para escoamento da borracha das colocações centrais do seringal Barão/Ipiranga para a sede dos barracões. Toda essa violência e brutalidade levou a que perdessem muito de sua cultura de origem.

Contato de Txai Antônio Macêdo com os Puyanawa, 1983
A nação Puyanawa é uma das 17 etnias indígenas acreanas, que sofreram etnocídio cultural e físico durante as perseguições armadas aos povos indígenas, as “correrias”, que acompanharam a abertura e a instalação dos seringais em todo o Acre, no final do século XIX e início do século XX.
Algumas etnias foram quase totalmente dizimadas, por motivos como: doenças adquiridas pelo contato com a população branco-mestiça, seguida de altas taxas de mortalidade; assassinatos terríveis e cruéis a mando de fazendeiros que roubaram suas terras; a perda do vínculo com a terra levou a perda da língua, cultura, medicina e tradições.
O sertanista Antônio Macêdo, juntamente com o antropólogo Terri Valle de Aquino e a professora Vera Olinda Sena de Paiva conheceram o povo indígena Puyanawa em setembro de 1983.
Na época deste contato e conhecimento, o povo Puyanawa não tinha mais suas antigas lideranças tradicionais. Napoleão ou Wolvekã Puyanawa, antigo Tuxawa (Cacique), havia sido assassinado pela tropa do Coronel Mâncio Lima. O fato é que no primeiro sequestro da etnia, Wolvekã foi um dos aprisionados, e ao chegar a sede da fazenda Barão do Rio Branco, castelo do Coronel Mâncio Lima, ele não acatou ser comandado pelo Coronel e ver seu povo escravizado e violentado. Fugiu para a floresta, de onde foi capturado. Os capangas do Coronel voltaram a aldeia Sete de Setembro para trazer Wolvekã e todos que haviam fugido com ele. Wolvekã resistiu e foi assassinado pela tropa do Coronel (3).
Assim, na época do contato (1983), os Puyanawa não tinham mais Tuxawa (Cacique). Porém, no processo organizativo comunitário se fazia necessário a eleição de lideranças. Então, os indigenistas convocaram as famílias Puyanawa para uma reunião no terreiro da casa de Mario Cordeiro de Lima – Mário Puyanawa — pastor da Igreja Batista que fora fundada na Aldeia Ipiranga.
Todas as famílias se fizeram presentes naquela primeira reunião, que tratava de direitos indígenas. A comunidade precisava se relacionar com o mundo fora de seu habitat onde havia sido escravizado e violentado. Otimistas, acreditavam que dali para a frente chegava o tempo dos direitos, como, de fato, chegou. Direito inclusive, a partir daquele ato, de constituir pelo voto popular, por unanimidade e aclamação, um cacique. Foi ai que Mário Puyanawa, que desfrutava da consideração de seu povo e era um bom exemplo dentro da comunidade, foi eleito Cacique Geral do Povo Puyanawa.


Povo indígena Puyanawa e seu reingresso na luz da Ayahuasca
Vinho das almas, liana dos espíritos, cipó dos mortos. Kamarampi para os Ashaninka, Nixi Pãe para os Huni kuin, Uni para os Yawanawá , Hêu, para o povo Puyanawa — e mais uma dezena de nomes tão diversos quanto os povos que habitam a floresta amazônica — são usados para designar a mesma bebida, universalmente conhecida pelo seu nome quéchua: Ayahuasca. E ainda Daime, Hoasca e Vegetal para as religiões ayahuasqueiras brasileiras.
O uso ritual da Ayahuasca foi (re)aprendido pelos Puyanawa com os “parentes” Ashaninka, Kaxinawá, Yawanawa e outros — com a intermediação de Txai Antônio Macêdo —, e proporcionaram aos membros da etnia Puyanawa conhecerem os poderes misteriosos desta sagrada bebida.
As relações de contato e ações comuns com os povos indígenas vizinhos se estreitaram, a partir do partilhamento das experiências com o sagrado. A consciência da discriminação étnica e política reforçaram os laços de solidariedade entre esses brasileiros até então marginalizados pela sociedade envolvente.
Sob o comando da Ayahuasca — que se tornou guia e professora dos índios Puyanawa — eles passaram a explorar dimensões insondáveis do universo, acessaram sua memória ancestral e trouxeram de volta para seu povo pinturas corporais, cânticos e conhecimentos mágicos e etnobotânicos.
Assim aconteceu a retomada da origem indígena do grupo, que resultou num profundo sentimento de indianidade, amparado na ascendência étnica e na história particular da comunidade. Porém, tudo isso só se solidifica e cria raízes com a solução do problema das terras indígenas. Nos anos 1990, foi dado início ao processo de demarcação da Terra Indígena Puyanawa, que foi finalizado em 17 de maio de 2000 (25).
Antes desse resgate cultural, a realidade que se apresentava era que os membros mais velhos da etnia Puyanawa não tinham conhecimento da bebida Ayahuasca. Nem mesmo a geração dos seus pais faziam uso dessa bebida. Entretanto, lembravam que os seus antecessores falavam de um chá misterioso, mas não lembravam o nome. Fala Txai Macêdo: “há que se perceber que no tempo dos sequestros estes veteranos que encontramos ainda eram crianças e adolescentes e que o uso da Ayahuasca pelos povos indígenas, especialmente no passado, era algo reservado para as curas e iluminação do pensamento. Nem todos participavam”.
Continua Txai Antônio Macêdo:
“Eu andei levando Ayahuasca para as aldeias Puyanawa e levava comigo também alguns pajés tradicionais. Entre os quais cheguei a levar Kixary Ashaninka e Mariano do rio Amônia, depois passei a levar o Pajé Pastory ou Lopes Davi Ashaninka do Breu, houve encontro com pajés e lideranças Yawanawa, encontros com os Noke Koi/Katukina, encontro com lideranças e txanas Kutanawa, Shawãdawa e com a Igreja Centro Luz do Juruá”, na pessoa de seu presidente, Carlos Augusto Assen de Oliveira.
“No início eu tocava e cantava nos terreiros e reunia os Puyanawa interessados em conhecer a Ayahuasca. Mário Puyanawa tocava violão muito bem na Igreja Batista e cantava e tocava hinos evangélicos. Um belo dia eu havia chegado a aldeia trazendo um balde de ayahuasca comigo e o Txai Pastory. Fui ao Mário Puyanawa e reconhecendo a importância dele tocar conosco nos terreiros da Ayahuasca e nos ambientes Puyanawa, convidei o Mário para participar conosco e ele foi nos ajudar, tocava bem e eu cantava. Na hora das cantorias dos pajés tradicionais não usávamos instrumentos” – os cânticos eram entoados a capela.


Cacique Joel Puyanawa
Joel Ferreira Puyanwa, atual Cacique Geral, é filho e sucessor do saudoso Mario Puyanawa. Joel foi também Pastor da mesma Igreja Batista que seu pai pastoreava. Vereador no município de Mâncio Lima já por 5 legislaturas (26), Joel era/é ao mesmo tempo líder político e espiritual da comunidade, tanto na condição de vereador e pastor evangélico, como na atualidade, que voltou a origem da cultura e espiritualidade indígena.
O fenômeno, de massacre cultural das etnias indígenas acreanas, pelo predomínio da ideologia cultural-religiosa evangélica, fazia com que as lideranças esquecessem as suas tradições, sua língua, sua medicina e quase todos os traços culturais de sua comunidade original.
O roubo de suas terras e o regime de trabalho servil, análogo à escravidão, que adentrou o século XX, foram outros fatores de genocídio cultural (etnocídio), com viés econômico. A ideologia evangélica dava continuidade a este processo.
Dessa maneira, o cacique dos índios Puyanawa, Joel Ferreira, foi criado no ambiente cultural de predomínio das seitas evangélicas em sua aldeia, e se tornou pastor protestante, como o seu pai, Mário.
Todavia, como já foi dito, com o trabalho de campo dos indigenistas Txai Macêdo e Txai Terri, a partir dos anos 1980, dá-se início ao processo de etnogênese e resgate cultural indígena no Acre, inclusive entre os Puyanawa.
O jornalista e escritor Leandro Altheman descreve este movimento como de ‘repajelização’, e se faz muito importante neste processo de ‘repajelização’ nas aldeias, o veio artístico e etnomusical de jovens artistas e músicos indígenas, através da realização de cerimônias com o uso de Ayahuasca: os cânticos, as danças, as pinturas, o belo vestuário e coloridos adornos trajados se tornam ações identitárias indígenas. A Ayahuasca vai sacralizar essas manifestações, num resgate da espiritualidade indígena.
Conduzindo essas cerimônias, entre os Puyanawa se destaca o casal de artistas Puwe Luiz e sua esposa Vari, como pioneiros. Vari é irmã do Cacique Joel e Puwe Luiz, seu cunhado. Inicialmente, Joel fica a margem dessas transformações, ainda na condição de pastor evangélico.
Olimpíadas Indígenas de 2008
Oficialmente o evento denominou-se 5º Encontro de Culturas Indígenas do Acre e o 1º Jogos de Celebração, e foram realizados entre os dias 10 e 14 de outubro de 2008 na terra indígena Poyanawa. Uma ótima infraestrutura foi construída no local, e uma arena esportiva (27).
O Cacique Joel, até então de costas para a sua cultura original, assiste aos “parentes” (outras etnias) apresentarem as suas tradições, sua arte, música, pintura, medicina da floresta, sua cultura e… neste instante, Joel percebe e sente quão distante estava de sua ancestralidade. Constrangeu-se desta condição.
Porém, não foi ainda nesta oportunidade o despertar do Cacique Joel para a sua missão, junto aos seus irmãos. Um misterioso acontecimento terá lugar já no ano de 2010, e mudará a história de Joel Ferreira e daquele sofrido povo.
Transe das mulheres da aldeia e o despertar do Cacique Joel
Por volta de 2010 muitas moças das aldeias Barão/Ipiranga sentiram-se incomodadas com a presença de um ser estranho, no invisível, que lhes afetavam espiritualmente, causavam crises nervosas, levando aquelas vitimas a correr rumo as águas, os buritizais e para contê-las os homens utilizavam de força física para evitar que as jovens se atirassem nas matas e nas águas, como aconteceria. Este fenômeno de possessão causou muitas aflições e as filhas do Cacique Joel Puyanawa faziam parte do bloco de jovens mulheres afetadas por tal força estranha.
De formação religiosa evangélica, no primeiro momento Joel pensou que aquelas manifestações, possessões e incorporações eram: incompreensíveis, doença mental ou coisas do inimigo…
Mas… o que realmente aconteceu?
Fala Txai Antônio Macêdo:
“Dukawá é a primeira mulher materializada na etnia Puyanawa. Esta mulher passa a ser o mito da formação clânica desse povo. Ela, ao vir da mesma água fermentada pelas folhas das árvores e da mesma capemba de paxiubão de onde veio Pheyawuakevu, foi ela que depois de ser esposa de Pheyawuakevu, foi esposa de dois Mapinguari e depois foi esposa de Rumduã. No primeiro acasalamento entre Rumduã e Dukauá ela foi esmagada e dai ocorre o dilúvio. Rumduã, que era apaixonado, procura por ela até hoje nas mulheres das diversas tribos pano.
“Este mistério foi desvendado, o mistério só existe enquanto oculto. Tudo já está resolvido diante da luz. Mas o que realmente deixa a casa quieta e o povo dentro é cantar e dançar a dança da cobra nos terreiros. A casa fica tranquila e o povo dentro e feliz. Estes balanços já aconteceram também com os Yawanawa. Participei das manifestações de Uni nos terreiros e pude acompanhar a resolução dos problemas também. Foi muito forte mais foi resolvido.
“Foi aí que o Cacique Joel decidiu assumir a Ayahuasca enquanto luz não apenas para obtenção de curas, mas também para o regate cultural, da língua, das artes e da espiritualidade”.
Joel Ferreira dá por encerrada a sua missão anterior, de pastor protestante, e passa então por um profundo e frutífero processo de aprendizagem de suas tradições. Entre outros depoimentos que espontaneamente ele expressa – inclusive em filmes documentários – humilde e emocionado o Cacique Joel agradece a Carlos Assen (Carlinhos do Juruá, dirigente de igreja daimista), por lhe ter doado as primeiras mudas de Cipó Jagube/Mariri e Folha Rainha/Chacrona, e ter lhe ensinado os mistérios do feitio da santa bebida.
O processo de iniciação e aprendizagem dos conhecimentos tradicionais do seu povo — resgate cultural e etnogênese — é intenso e rápido, por parte do Cacique Joel. Como condutor da Ayahuasca junto a seu povo, ele se torna um mestre. “Vem inclusive trabalhando curas e usos de plantas silvestres de grande importância para a saúde das pessoas. Joel “é um condutor dos trabalhos da Ayahuasca muito centrado e bem responsável pelo que faz. No decorrer das seções ele trabalha com Ayahuasca, rapé e defumações cheirosas” — testifica Txai Macêdo.
E continua: Joel “destina sempre uma boa parte dos trabalhos sob animação e concentração das cantorias de seus ancestrais e muitas vezes abre os trabalhos para que haja uma maior roda de participações. Aí outras pessoas cantam e tocam e daí a seção vai retomar os ritos da tradição para chegar ao encerramento. Muito bom condutor político e espiritual.
Conclui Txai Macêdo:
“A Ayahuasca hoje em dia é muito bem cultuada pelos Puyanawa e muito bem conduzida pelo Cacique Joel Puyanawa e Puwe Puyanawa. É notório os avanços positivos que a cultura tem alcançado, graças a grandiosidade espiritual da Ayahuasca”.
Notas
- PheyaWuakevu
- Dukawá Pherindawa
- Os veteranos que os txais Macêdo, Terri e a professora Vera conheceram, pertencentes a etnia Puyanawa, foram:
- Mãpá que também se chamava Prudente de Morais, nome dado pelo Coronel Mâncio Lima.
- Dona Francisca ou dona Chiquinha – Esposa do Mãpá.
- Inxumbãy – Ou seu Alberto
- Rondom ou Margarida
- Lãrdou ou Antonio Jardim
- Riká – Esposa de Lãrdou
- Tximá ou Thaumaturgo de Azevedo nomes colocados pelo Coronel Mâncio Lima
- Isaura – Esposa de Tximá
- Rumim
- Irmã de Rumim
- Hãnna Manaitá
- Luiz Manaitá irmão de Hãnna.
- Dona Cotê filha de Wolvekã.
- Ozéias Correia
- Francisco Correia
- Waskiri – Candido.
Esses 16 puyanawa acima são falecidos, restando vivos, de todos idosos que eles conheceram em 1983:
- Ramiro (Biô) Ashaninka 104 anos, vive casado com Luzia Puyanawa
- Luzia Puyanawa
- Railda Manaitá com quase 90 anos
- Dona Terezinha viúva de Ozéas Correia
- Dona Nôsa – Esposa de Luiz Correia
- Luiz Correia
- José Correia
- Sofia Nascimento
- http://imc.ac.gov.br/cultura-e-identidade-do-povo-puyanawa-sao-apresentadas-a-comitiva-do-colorado/
- https://agencia.ac.gov.br/esporte-e-cultura-renem-povos-indgenas-na-terra-poyanawa/
- https://www.vozdonorte.com.br/cacique-joel-puyanawa-eleito-para-seu-quinto-mandato-parabeniza-seu-povo-pela-conscientizacao-politica-e-o-prefeito-isaac-lima-reeleicao/
* Agradeço ao Txai Antônio Macêdo pelo depoimento e informações sobre o Povo Puyanawa, sem os quais não seria possível escrever essa modesta comunicação.

