Cruzeiro do Sul, Acre, 3 de janeiro de 2025 01:13

Comitê de Acompanhamento Covid-19 muda faixa para Bandeira Amarela e bares e restaurantes podem funcionar até meia-noite

O estado do Acre está em nova classificação de risco anunciada pelo Pacto Acre Sem Covid, a partir de terça-feira (11), de acordo com entrevista coletiva por videoconferência do Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19, da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). Todas as Regionais do estado avançaram para o Nível de Atenção Bandeira Amarela.

De acordo com a coordenadora do grupo de Apoio ao Pacto Acre sem Covid, Karolina Sabino, a classificação em níveis de risco (bandeiras), foi expressa por meio de uma nota geral que varia de 0 a 15, e obtida por meio da mensuração de sete índices, sendo eles: isolamento social; notificações por síndrome gripal; novas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave; novos casos por síndrome gripal Covid-19; novos óbitos por Covid-19; ocupação de Leitos Clínicos Covid-19 e ocupação de UTIs Covid-19.

Com base nos dados, a regional do Alto Acre obteve nota 11, apresentando redução nos indicadores; a região de Tarauacá/Envira, recebeu nota 11, com base na queda dos indicadores, como por exemplo, o número de óbitos que caiu 50%.

A regional que obteve dados mais relevantes foi o Baixo Acre, que compõe o município de Rio Branco, na ocasião, obteve nota 12, tendo queda significativa nos indicadores de óbitos, em torno de 50%.

O que pode reabrir

Nesta nova classificação, todas as atividades comerciais permitidas durante a Bandeira Laranja devem manter as orientações sanitárias estaduais, os protocolos sanitários municipais e demais limitações impostas pela Resolução nº 02, de 3 de julho de 2020, do Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19.

Alguns setores devem ficar atentos à possibilidade de aumentar a capacidade de atendimento em relação ao previsto na fase anterior (Bandeira Laranja), em alguns casos chegando a 60% agora.

Entre as novidades do que poderá reabrir estão: bares, restaurantes, pizzarias, lanchonetes, sorveterias e similares, com capacidade de 50% do número de mesas, além da proibição de música ao vivo; restaurantes self-service deverão ter protocolo e autorização específicos. Teatros, cinemas e apresentações culturais também poderão voltar com capacidade de apenas 30%.

Eventos religiosos em templos ou locais públicos, de qualquer credo ou religião, inclusive reuniões de sociedades ou associações sem fins lucrativos poderão retornar com 30% da capacidade. Por fim, centros de formação e capacitação, estúdios de dança, escolas e estúdios de música, centros de formação de condutores de veículos automotores e similares também poderão reabrir com 30% da capacidade.