COMO LIDEI COM A COVID: Amanhã, fará exatamente um mês que manifestaram os primeiros sintomas da Covid em mim. É evidente que não esperava contrair esse vírus, mas de certa maneira me preparei para ele. E como? Esse depoimento tenta dar algumas dicas de atenuação para o problema.
Meus sintomas foram, inicialmente, de virose. Sensação de moleza no corpo e febre baixa nos primeiros dias. Como enfrentei de cara esses sintomas? Bebendo perto de três litros de água diariamente. A garganta logo começou a incomodar. Comecei a tomar própolis, em torno de 40 gotas por dia. Para febre, Dipirona, que chegou a 38,3, e nos dias subsequentes se estabilizou em 37. Suava muito nas madrugadas. No quarto dia, fiz o exame do Swab e deu positivo para Covid. Já havia perdido o olfato e o paladar.
Segui o protocolo do posto tomando Ivermectina e Azitromicina por cinco dias. Mas o mais importante, tomei também todas os complementos indicados, coisa que já fazia diariamente, só que de maneira alternada: vitaminas C, D, B, complexos vitamínicos, zinco e cloreto de magnésio (este último por minha conta). Antes de pegar a Covid, praticava atividades físicas invariavelmente. Não tive nenhuma complicação respiratória.
Fiz uma chapa há uma semana e meu pulmão está limpinho. Fazia todos os dias o teste do oxímetro. Minha saturação nunca ficou abaixo de 97. Depois de 18 dias, ainda com cansaço e pressão baixa, reagi e voltei a fazer exercícios. Inicialmente com caminhadas e depois comecei a puxar mais. Só me fez bem. Quando sentia minha pressão baixar muito, tomava pelo menos duas a três xícaras de chá verde. Minha pressão se normalizava um pouco. Em nenhum momento deixei de tomar menos de 2 litros de água ao longo do dia. Fiquei com um pequeno resquício de incômodo na garganta, que já está melhorando a cada dia.
Praticamente, não tusso mais, coisa que acontecia nos primeiros dias. Acredito que o controle do colesterol e da glicose são fundamentais para enfrentar esse problema, se ele vier. Exercícios físicos diários também são imprescindíveis. Tenho 59 anos e seria, hipoteticamente, já do grupo de risco. No entanto, creio que uma mente controlada por uma disciplina física e emocional ajuda você a enfrentar melhor esse infortúnio de pegar um vírus estranho e que derruba o sujeito por semanas ou meses. Já tive dengue, malária e todo tipo de virose, mas nada que fosse tão persistente no organismo como a Covid. Ou seja, ele é um vírus oportunista que atacará os seus pontos fracos. Prepare-se com antecedência se ele vier. A resposta imunológica do seu organismo é essencial. Boa sorte a todos.