Cruzeiro do Sul, Acre, 9 de janeiro de 2025 18:40

Covid: Brasil registra 1.295 mortes em 24h, pior marca desde 29 de julho

Brasil já registrou mais de 635 mil mortes causadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde
Imagem: Bruno Kelly

O Brasil ultrapassou novamente mil mortes em 24 horas pela covid-19. Hoje, foram registrados 1.295 óbitos em decorrência da doença, o que não acontecia desde 29 de julho de 2021, quando o país notificou 1.354 vidas perdidas. Já média móvel de óbitos ficou em 873 — acima de 700 pelo sexto dia consecutivo.

A marca não era atingida desde 12 de agosto, quando ficou em 884. A média móvel é o índice mais confiável para checar o avanço ou regresso da pandemia, calculada a partir da média de mortes dos últimos sete dias. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Fonte: Consórcio de veículos de imprensa, com dados das secretarias estaduais de Saúde divulgados nas últimas 24 horas até as 20h

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Desde o início da pandemia, o Brasil teve 635.189 vidas perdidas para a doença.

Fonte: Consórcio de imprensa • Atualizado em 9/2/2022

Todas as regiões estão em aceleração na média móvel de mortes: Centro Oeste (56%), Nordeste (126%), Norte (133%), Sudeste (127%) e Sul (176%). No país como um todo, a tendência é de aceleração (109%). Vinte e três estados e o Distrito Federal também estão em tendência de alta, três estão estáveis e nenhum em queda.

Essa variação é calculada comparando a média com o mesmo índice de 14 dias atrás. O valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade. Nas últimas 24 horas, foram notificados 184.734 novos casos conhecidos de covid-19. Desde o início da pandemia já foram registrados 26.960.153 casos conhecidos.

O gráfico não contabiliza como recorde os novos casos de 18/09/2021 porque, na ocasião, houve represamento de dados em função de problemas no sistema de notificações do Ministério da Saúde.

Já a média móvel ficou em 163.781. A média móvel de casos veio desacelerando no último mês e, hoje, pelo quarto dia seguido, voltou a apresentar tendência de estabilidade, com -4%.

Ao todo, dez estados apresentaram tendência de alta na média móvel de casos; já o Distrito Federal e 11 estados estão estáveis e cinco em queda. Veja a situação por estado e no Distrito Federal.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

Espírito Santo: alta (187%)

Minas Gerais: alta (221%)

Rio de Janeiro: alta (244%)

São Paulo: alta (93%)

Região Norte

Acre: alta (357%)

Amazonas: alta (45%)

Amapá: alta (17%)

Pará: alta (138%)

Rondônia: alta (68%)

Roraima: estabilidade (0%)

Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

Alagoas: alta (105%)

Bahia: alta (136%)

Ceará: alta (153%)

Maranhão: alta (110%)

Paraíba: alta (189%)

Pernambuco: alta (98%)

Piauí: alta (268%)

Rio Grande do Norte: alta (91%)

Sergipe: alta (217%)

Região Centro-Oeste

Distrito Federal: alta (195%)

Goiás: estabilidade (10%)

Mato Grosso: alta (77%)

Mato Grosso do Sul: alta (109%)

Região Sul

Paraná: alta (62%)

Rio Grande do Sul: alta (80%)

Santa Catarina: alta (37%)

Dados do Ministério da Saúde

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.264 novas mortes provocadas pela covid-19, como informou o Ministério da Saúde em boletim divulgado hoje (9). Com os últimos dados revelados pela pasta, o total de óbitos causados pela doença em todo o país chegou a 635.074 desde o começo da pandemia. Pelos números do ministério, houve 178.814 casos confirmados de covid-19 no território nacional entre ontem e hoje. Desde março de 2020, o total de infectados subiu para 26.955.434. De acordo com o governo federal, houve 23.303.192 casos recuperados da doença até o momento, com outros 3.017.168 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação. O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.