Diariamente tenho colóquios com o incansável jornalista Elson Luiz Alves da Costa (o Elson Costa). Acompanho sua verve de bem informar. De mostrar o Acre para o mundo através da internet em seu respeitado www.vozdonorte.com.br. E o faz faz com mestria, apesar das limitações financeiras. Tornei-me leitor habitué do noticioso cruzeirense.
A história do Elson levou-me à clássica obra literária ‘Um Paraíso Perdido’, de Euclides da Cunha. A obra de Cunha (escrita no período 1904-1909) cumpriu a fantástica missão de revelar a Amazônia à consciência nacional. E Elson segue na mesma toada euclidiana: revelar o Acre ao mundo.
Tais colóquios com Elson Costa (ainda) me fizeram rememorar a história dos bravos ancestrais Náuas, responsáveis por fazer o cientista inglês William Chandless retroceder de uma expedição nos idos de 1867. E, também, visualizar o ‘seringueiro’, o ‘cauchero”, personagens inseparáveis das cenas amazônicas.
A imersão-histórico-sentimental no mundo amazônico (decorrente das conversas com o Elson) também reacendeu em mim o desejo (de voltar) a contar histórias. Escrever (pendurei as chuteiras do jornalismo diário no ano de 2002, após deixar o Estado de S.Paulo, uma escola de jornalismo) para site noticioso. Aqui, um adendo: foi no Estadão onde Euclides da Cunha se consagrou como jornalista e escritor. Da cobertura da Guerra de Canudos, no sertão baiano, Cunha nos brindou com a clássica obra Os sertões.
Pois bem. Sugeri ao Elson escrever semanalmente para www.vozdonorte.com.br. Topou de pronto. Então, no domingo (12), estreio Post scaenae, espaço com notas sobre Política, Humanidades e Direito.