O deputado Neném Almeida (Podemos) demonstrou preocupação na sessão remota desta quarta-feira (16) com a falta de profissionais papiloscopistas (que trata da identificação humana através das papilas dérmicas presentes nas palmas da mão e na sola dos pés) na Polícia Civil do Estado.
O parlamentar disse que durante reunião com o presidente em exercício da PC, Sandro Bacelar, tomou conhecimento de que o último profissional da área se aposentou ano passado e que a função está sendo exercida ilegalmente, com desvio de função, por peritos criminais.
“A Polícia Federal deixou inclusive de firmar um convênio no Acre com a Polícia Civil por falta desses profissionais. Sem falar que vários corpos deixaram de ser identificados porque não temos papiloscopistas e os nossos peritos criminais estão acumulando o serviço”, enfatizou.
Neste sentido, o deputado pediu que o governo do Estado abra vagas para papiloscopistas em concurso. “Neste sentido, peço encarecidamente ao governador Gladson que marque esse gol de placa e realize concurso para a categoria. Temos hoje uma vacância de quase 80 vagas e eles estão pedindo pelo menos 50”, complementou.
Ainda em seu discurso, o parlamentar denunciou os maus tratos e as retaliações que segundo ele os estudantes brasileiros que cursam medicina na cidade de Cobija na Bolívia estariam sofrendo por parte dos gestores da Universidade Amazônia de Pando (UAP). Ainda de acordo com Neném Almeida, os estudantes acreanos estão sendo obrigados a pagar taxas consideradas abusivas e fora da realidade.
“Sei que esse assunto não é da nossa competência nem do governo do Estado, mas, não poderia deixar de fazer essa denúncia. Acontece que houve uma votação naquela Universidade para eleger alguns cargos e os estudantes que não votaram estão sendo obrigados a pagar $2 mil bolivianos, sendo que a maioria deles não votou porque estavam tendo aulas on-line e se encontram em suas cidades. Peço que os 24 deputados e o governo do Estado possam interceder por eles”, finalizou.