Cruzeiro do Sul, Acre, 28 de novembro de 2024 09:37

Edvaldo Magalhães afirma que domingo o país deve escolher entre democracia e radicalismo

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O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) abordou em seu discurso da sessão desta terça-feira (25), sobre o momento desafiador que os brasileiros estão vivendo. Ele citou os 47 anos da prisão e assassinato do jornalista Vladimir Herzog, ao se reportar à ditadura militar no país.

“Hoje é um dia para ser lembrado pelos brasileiros, pois completam 47 anos do assassinato do jornalista Vladimir. Na ditadura militar, um profissional da imprensa, por se posicionar contrário ao regime de forças, foi tido como subversivo, preso, levado aos porões da ditadura e assassinado. Montaram uma cena que ficou famosa, de um falso suicídio. A foto rodou o mundo e fez com que os olhares críticos provocassem um jogo de pressão na ditadura, que começou a ruir a partir desse episódio”, lembrou.

Magalhães citou também os acontecimentos do último domingo (23), quando o ex-parlamentar Roberto Jefferson teve prisão domiciliar revogada por descumprir os termos precedidos. Na ocasião, ele recebeu os policiais federais com 50 tiros de fuzil e três granadas lançadas.

“Domingo passado, os brasileiros assistiram uma armação, uma busca de se procurar um fato dessa mesma turma que não preza pela democracia, criando um suposto novo acontecimento que pudesse influir na reta final das eleições. Um ex-parlamentar recebeu a polícia federal a tiros de fuzil e granadas. Aquilo tudo era para criar um clima de comoção do pseudo perseguido pelo STF, mas as combinações não foram devidamente executadas”, disse o deputado.

Edvaldo concluiu seu discurso afirmando que no domingo os brasileiros assistiram um verdadeiro espatifado entre a militância bolsonarista, que primeiro se solidarizou com o ex-parlamentar e, em seguida, passou a criticá-lo, assim como fez seu líder, Jair Bolsonaro.

“No próximo domingo a disputa é entre dois caminhos, o de trazer o Brasil para a normalidade e o que segue uma linha radical contra os poderes do país”, avaliou.