Em um clima de paz solidificado nas hostis pesselista, Pedro Valério foi reconduzido à presidência do partido pela sexta vez, desta feita com a anuência de Major Rocha em face da atuação edificante do dirigente partidário. Recém-filiado, o vice-governador indicou três membros da nova Executiva Estadual, que tomou posse no dia 1º de janeiro, cujo mandato se estenderá até 30/06/2021. “Prevaleceu a unidade e o bom senso”, declarou o presidente, destacando que a legenda tem como destaque a ideologia liberal e conservadora.
Antes, mais precisamente de 2006 a março de 2018, O PSL integrava a Frente Popular do Acre, com executivas provisórias nomeadas em alguns municípios, porém, inclusive na Capital, todas inadimplentes junto à Justiça Eleitoral por ausência de prestações de contas. “Não existia vida orgânica e o partido era meramente cartorial”, lembrou o atual secretário-geral, Hemerson Gomes da Silva. “Mesmo sendo um partido com ideologia de direita, o PSL era apenas um puxadinho do PT”, acrescentou.
Há dois à frente da agremiação, Pedro Valério saiu de 87 filiados para mais de 2.000, disputou as eleições majoritárias em 11 municípios (seis na cabeça de chapa e cinco na vice) e ainda disputou com chapa de Vereadores em Mâncio Lima. Elegeu um vereador na Capital e um no interior. Disputou, com chances reais, as prefeituras dos municípios de Cruzeiro do Sul e Epitaciolândia. “Nesta cidades, forjamos dois grandes líderes, respectivamente, o Adônis Souza e o Everton Soares, que, certamente, disputarão cargos proporcionais nas próximas eleições”, vislumbra o dirigente.
O fato de ter sido nomeado para o sétimo mandato consecutivo na presidência do PSL/AC, mostra que Pedro Valério goza de imenso prestígio junto à executiva nacional, presidido pelo deputado federal, Luciano Bivar, de Pernambuco, que é fundador do partido.
