O vereador Gilmar da Saúde, na sessão da noite desta quinta-feira (09), usou a tribuna onde cumprimentou os vereadores a imprensa e todos presentes na galeria ao destacar que sempre usa a tribuna para reivindicar e fazer críticas construtivas em favor da população ao lembrar que recentemente uma força tarefa de vereadores pediram ao governador o retorno das cirurgias eletivas na Maternidade.
“Cerca de 400 a 500 mulheres ainda estão na fila para uma intervenção cirúrgica ginecológica para resolver problemas de cistos no ovário, miomatose e esterectomia. Essas mulheres se não tiverem a intervenção cirúrgica passarão o resto do ano com dores e sangramentos e por duas vezes duas comissões de vereadores foram em Rio Branco a reivindicação”, disse.
Gilmar da Saúde informou que os vereadores criticam, mas também parabenizam quando as soluções são dadas. “Quero parabenizar o governo do Estado, a Secretaria de Estado de Saúde a coordenação Regional pelo início das cirurgias que no último sábado atendeu oito mulheres e no feriado mais oito que agora já estão se recuperando dos seus problemas de saúde”, enfatiza.
“A representante da Sesacre informou que a partir dessas 16 cirurgias será tirada uma forma de continuação do mutirão. Criticamos, mas também quero parabenizar primeiro os vereadores pela luta e o governo do Estado e os profissionais da Secretaria de Saúde que se desdobraram em realizar as cirurgias”, agradeceu.
Na tribuna Gilmar da Saúde ressaltou o assunto citado pelo vereador Elter Nóbrega das tratativas entre a prefeitura e os sindicatos da saúde que pleiteiam a melhoria e valorização dos profissionais que há mais de um ano em meio enfrentam a pandemia e devido a limitação do decreto da Covid o apoio terá que ser dado através de um abono proposto no valor de R$ 600,00.
“Esse abono seria para o pagamento de 358 profissionais dos postos de saúde e do Posto Mão Amiga, recepcionistas, técnico de enfermagem e dentistas. O município apresentou uma contra proposta de R$ 200,00 ao justificar que não tem condição de pagar o valor de R$ 600,00 que seriam pagos neste ano até expirar o decreto da Covid-19”, enfatizou.
Segundo Gilmar os trabalhadores da saúde não aceitaram e decidiram em assembleia o direito de entrar em greve. “A greve é a última opção, não é bom nem para a gestão nem para a população, mas infelizmente os trabalhadores se veem no direito de fazer a greve que tem previsão de iniciar no Dia 15 de setembro”, afirma.
Ao finalizar Gilmar da Saúde destacou que não tinha nenhum pedido a fazer e que está acompanhando cerca de 15 pedidos feitos a gestão. “Estou aguardando a resposta dos pedidos já feitos e quero agradecer a Deus pela oportunidade e que nos continue nos abençoando com saúde para enfrentarmos essa labuta”, finaliza.
