O governador Gladson Cameli anunciou, na manhã desta quarta-feira (07), que o governo do Estado não vai mais decretar lockdown nos finais de semana com fechamento de supermercados e postos de combustíveis e toque de restrições, mas também não vai afrouxar as medidas de cuidados e do isolamento social para conter o avanço da Covid-19.
“Prometi para mim que ia tirar essa palavra lockdown do meu vocabulário. Tenho determinado e já comuniquei os prefeitos que eles participem agora das decisões. Não estou tirando minhas responsabilidades, pelo contrário, estou chamando-os para que nos ajudem para que se ache sempre um meio termo em proteger vidas”, disse.
Ao confirmar a decisão sobre o lockdown Gladson Cameli ressalta que não gosta de falar toque de recolher e que vai aumentar as restrições na abertura e no fechamento de trabalho.
A representante da Fieac, empresária Janaína Terças, que junto com o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Cruzeiro do Sul, Luiz Cunha, solicitaram do governador e da Câmara Municipal apoio para que o lockdown não fosse decretado novamente avaliou como muito positiva a decisão do governador. sobre o lockdown.
“Recebo com muita alegria essa notícia de suspensão do lockdown o governador vem de uma família empreendedora e sabe a dificuldade que é empreender e trabalhar nesse país. Agradeço ele deixar o povo de nossa cidade e do Estado trabalhar com dignidade. Não queremos nada além de dignidade para exercer nossas atividades”, disse.
Janaína Terças aproveita para agradecer também ao prefeito Zequinha Lima pela atenção dispensada e ao presidente da Câmara Municipal, vereador Franciney Freitas e todos os vereadores que são pessoas que estão lutando pelo desenvolvimento do município e se mostraram favoráveis à reinvindicação das empresas.
Luiz Cunha, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Cruzeiro do Sul informa que o setor empresarial e produtivo sempre questionou a eficiência do lockdown no combate e controle da Covid-19 ao perceber que a restrição, na véspera e após o fechamento e abertura do comércio, provoca uma grande aglomeração o que poderia ao contrário da proposta fazer a disseminação do vírus.
“Propomos várias alternativas como um maior controle e cuidados com as medidas de higienização e protocolos de segurança dentro das empresas e também com as pessoas fora para evitar medidas drásticas que causam danos a economia e ao sustento das pessoas. Sempre defendemos esse lado, de cuidar da doença e da economia. Agora, o governo com novo decreto deve flexibilizar a abertura dos serviços essenciais”, disse.
Cunha avalia como um avanço a decisão do governador Gladson Cameli que inicialmente flexibiliza a abertura dos supermercados e postos de gasolina nos finais de semana e enfatiza que a meta mais na frente é lutar também para que as empresas de alimentação possam retornar com suas atividades para preservar os empregos e as rendas das famílias.