Cruzeiro do Sul, Acre, 25 de novembro de 2024 15:50

Liberação – Aprovação de novas vacinas pela Anvisa: “Estamos a um passo para a imunização da nossa população acreana”, destaca Gladson

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Anvisa aprovou nesta sexta-feira, 4, a importação e uso das vacinas Covaxin e Sputnik V no Brasil 

Na noite desta sexta-feira, 4, a Agência Nacional de Vigilância (Anvisa), anunciou a aprovação, com restrições, da importação das vacinas Sputnik V, da Rússia, e Covaxin, da Índia, no combate à Covid-19. A decisão será para os lotes específicos de imunizantes e ainda não dará autorização ao uso emergencial dessas vacinas.

A reunião formada por cinco diretores da Anvisa, durou cerca de sete horas. Na ocasião, cada diretor, apresentou seus pareceres técnicos sobre os imunizantes. Cada vacina teve quatro votos a favor da liberação da importação e um voto contra.

Anvisa anunciou a aprovação, com restrições, da importação das vacinas Sputnik V, da Rússia, e Covaxin, da Índia Foto: Reuters

O governo do Estado do Acre, juntamente com os governos da Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí solicitaram a importação da vacina russa contra a Covid-19, a Sputnik V. Já o governo federal requisitou a importação da vacina indiana, Covaxin.

Por meio do Consórcio Norte e Nordeste, o governador Gladson Cameli já havia formalizado a aquisição de 700 mil doses da vacina Sputnik V, para assegurar a proteção da população acreana. O primeiro lote de vacinas, no entanto, deverá atender os estados do Nordeste, que são os pioneiros.

Com a notícia da aprovação, Cameli salientou a expectativa de mais vacinas aprovadas pela Anvisa. “Estamos a um passo para a imunização da nossa população acreana. Estou muito feliz e em breve estaremos cumprindo uma agenda oficial para tornarmos realidade a imunização por intermédio destas vacinas”, pontuou o governador do Acre.

A Anvisa já autorizou para o uso no Brasil as vacinas: CoronaVac (produzida pela Sinovac e o Instituto Butantan), a vacina de Oxford/AstraZeneca (produzida pela Fiocruz), a da Pfizer/BioNTech e a da Johnson, que ainda não é aplicada no país.

A Agência Nacional de Vigilância requereu algumas condições para a liberação das importações das vacinas, entre estas, a realização de novos estudos de efetividade, a entrega de novos dados pelos fornecedores e aprovação do Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS).