O primeiro secretário da mesa diretora da ALEAC, Luiz Gonzaga ( PSDB ), esteve na manhã desta quarta-feira, 24, no porto Fluvial de Cruzeiro do sul, após receber diversas reclamações de empresários da região, alegando que o mesmo está abandonado e fora de funcionamento a muitos anos.
Ao chegar ao local, Gonzaga pode constatar o abandono total do Porto, pois as rampas usadas para passagem dos veículos para descarregar as cargas que chegavam de Manaus, já não existem mais.
O Galpão que fica localizado ao lado do Porto, construído para armazenar produtos que chagavam e que saiam de Cruzeiro do Sul e movimentava ainda mais a economia do município, encontra-se em situações precárias também, pois o telhado de uma parte do armazém está caindo.
Uma casinha de alvenaria que havia sido construída para que o Porto fosse vigiado diuturnamente caiu no barranco às margens do Rio Juruá também por falta de cuidados e fiscalização por parte do DERACRE.
De acordo com Gonzaga “Eu pretendo fazer uma indicação ao governo do estado, para que construa ou reforme o porto fluvial de Cruzeiro do Sul, porque esse porto não atende só Cruzeiro do Sul, ele atende todos os municípios, Rodrigues Alves, Mâncio Lima, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo e todo material pesado ele é embarcado aqui”, diz Gonzaga.
Ainda de acordo com o parlamentar, “ Cruzeiro do Sul precisa de um porto, existe uma necessidade, pois ainda temos muitos insumos que chegam de Manaus, as balsas chegam aqui carregadas e não tem onde desembarcar, porque infelizmente o porto que existe hoje não apresenta condições físicas para o descarregamento de insumos e isso é uma necessidade dos empresários é uma necessidade real”, disse Gonzaga.
Quem também esteve acompanhando o parlamentar durante a visita ao Porto de Cruzeiro do Sul, foi o vereador Márcio da Farinha ( PSDB ), como é conhecido na região do Alto Juruá.
De acordo com Márcio, “ É a segunda vez que estamos aqui no Porto do governo, e a gente precisa desse Porto para embarcar farinha e desembarcar mercadoria que chegam de Manaus, porque hoje nós que trabalhamos com venda de farinha a outros estados e municípios, estamos tendo que embarcar no Porto de Guajará, município que faz parte do território do Amazonas e é muito distante e mais caro pra gente”, reclama o vereador Márcio.
Márcio conta ainda que “ O frete é mais caro pra nós lá em Guajará, pois lá pagamos R$ 2,00 reais por saca, e se fosse aqui, seria R$ 0,80 centavos por saca, por isso eu peço ao governador que se puder fazer uma reformar o mais rápido possível, a gente agradece muito ao senhor e com toda certeza será muito importante para nós”, disse Márcio.