Na Avenida Nações Unidas em Rio Branco, capital do Acre, no meio dia desta sexta-feira (28), um grupo de indígenas, a maioria menor de idade, se aglomerava na calçada segurando cartazes, enquanto um garoto, também indígena, bate no vidro da porta dos veículos pedindo dinheiro.
Esta cena tem se repetido diariamente nas ruas da maior cidade do Acre. Os índios abandonaram suas aldeias e migraram a cidade, onde vivem como pedintes. Em Rio Branco existe a Casa do Índio, localizada próximo ao Ceasa, onde é ofertado hospedagem, alimentação e atendimento médico aos mesmos.
Mas embora tenha toda essa estrutura a disposição os parentes vivem pedindo esmolas, enquanto as autoridades responsáveis pela causa indígena não se pronunciam.