Cruzeiro do Sul, Acre, 11 de fevereiro de 2025 03:45

Ministério Público comprova redução de 41% de mortes violentas no Acre em 2021

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Paulo Cézar Rocha dos Santos,

O Ministério Público também confirma, com estudo realizado pelo seu Observatório de Análises Criminais do Núcleo de Apoio Técnico (NAT), divulgado no dia 5, que o ano de 2021 terminou com números muito favoráveis na Segurança Pública, mostrando grande avanço do setor no estado. O MPE detectou uma redução de 41% no índice de Mortes Violentas Intencionais (MVI) no Acre. Segundo o levantamento, no último ano morreram 190 pessoas em decorrência de crimes violentos, contra 322 ocorrências registradas em 2020.

Para dar mais robustez ao resultado alcançado, o MP detectou que a queda dos índices de crimes violentos em 2021 foi alcançada em todas as nove Regionais de Segurança do Estado, comparando-se ao ano de 2020.

Isso significou que o Acre registrou a menor taxa de Mortes Violentas Intencionais, por grupo de 100 mil habitantes dos últimos 10 anos. Desde 2014, segundo o apurado do MPAC, o Acre não apresentava indicador inferior à média nacional, como alcançou em 2021. Este fato já havia sido detectado pelo Monitor da Violência, publicado e apurado pelo Portal G1. Comparando o índice atual com o do ano de maior registro, 2018, o Estado atingiu uma redução de 56%.

Posição do secretário

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Paulo Cézar Rocha dos Santos, avaliou que esses índices comprovam a eficácia da política pública de segurança implantada pela atuação gestão do Executivo Estadual para a prevenção e para o combate à criminalidade.

Para ele os resultados nos últimos três anos podem ser o resultado da somatória de vários fatores, entre eles a integração das forças de segurança no Acre, a retomada do ambiente carcerário, pelo Estado, a intensificação no combate aos crimes fronteiriços, o forte investimento do governo estadual na área de segurança pública, tanto no aspecto humano como em equipamentos, e à competência e empenho de cada integrante das Forças de Segurança do Estado.