O Amazonas é uma Terra sem lei? Prefeito passa maior parte do tempo em Manaus
A população do município de Guajara (AM) paga caro pelo resultado da eleição decidido por uma manobra política criminosa que transferiu mais de 1.300 títulos eleitorais de Cruzeiro do Sul e seus donos aderiram a um crime que envolveu o órgão de assistência social do município que manipulou o comprovante de residência e facilitou a transferência irregular pelo Cartório Eleitoral.
O crime eleitoral foi denunciado, mas até agora a Justiça Eleitoral do Estado do Amazonas está em silêncio e ainda não se pronunciou sobre a irregularidade que pode inclusive anular a eleição e penalizar os envolvidos que podem ser condenados a pena que pode chegar até cinco anos de prisão. Os endereços dos envolvidos em Cruzeiro do Sul é comprovado.
Nesta semana moradores resolveram, liderados por uma senhora de 70 anos, por conta própria e usando enxadas, enxadecos, pás e terçados tirar o atoleiro de uma rua do bairro que dá acesso à igreja e por não ter tido nenhuma manutenção pela prefeitura e causa muitos transtornos aos moradores para acessar suas residências.
Conhecido por viver mais na capital, Manaus, o prefeito quase não é visto ou encontrado na prefeitura e da mesma forma o vice-prefeito que mora numa fazenda em Cruzeiro do Sul. A situação calamitosa da cidade já vem do outro mandato que teve graves denúncias, mas nenhuma resposta pela Justiça.
Outra reclamação fica por conta da atuação dos vereadores eleitos para fiscalizar o Executivo, mas não o fazem. O presidente da Câmara Municipal é aliado do prefeito e como quase todos os secretários da gestão moram em Cruzeiro do Sul e não vivem os problemas da população do município.
Questionada sobre a manifestação dos moradores a Assessoria do Prefeito de Guajará informou que a secretaria já está sabendo da situação e que agora, no verão, muitas ruas serão contempladas com pavimentação asfáltica.
