Cruzeiro do Sul, Acre, 22 de novembro de 2024 14:53

Morre em Rio Branco ex-deputado Alércio Dias por complicações gastrointestinal

Alercio-Dias
Foi confirmada na noite desta quinta-feira (3), a morte do ex-deputado Alércio Dias, vítima de complicações de trombose no intestino. Ele estava Internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Santa Juliana desde a última terça-feira (1).

Segundo Abílio Veras, genro de Alércio, o pecuarista teve o óbito registrado por volta das 18 horas. O corpo foi encaminhado ao Necrotério.

 

O familiar destacou que vai tentar que o velório seja realizado nas dependências da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Porém, precisa de autorização. O enterro deve ocorrer no cemitério Morada da Paz.

Alércio Dias

Alércio Dias nasceu em Joinville, no dia 22 de dezembro de 1942. Ele foi advogado, servidor público, securitário e político brasileiro que, inclusive, foi deputado federal pelo Acre.

Filho de Feliciano Galdino Dias e de Maria Gonçalves Dias. Advogado com Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1974, assumiu a presidência da Companhia de Eletricidade do Acre no governo de Joaquim Falcão Macedo (1979-1983) e foi também presidente da Federação de Futebol do Estado do Acre (1981-1982). Afastado da Eletroacre sob a acusação de corrupção, foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal em 1986.

Eleito deputado federal pelo PDS do Acre em 1982. Ausentou-se da votação da Emenda Dante de Oliveira que caiu por falta de vinte e dois votos para que fosse apreciada pelo Senado Federal.[2] Na eleição presidencial indireta de 1985 votou em Paulo Maluf, embora não o tivesse sufragado na convenção nacional do PDS. Com a Nova República ingressou no PFL sendo reeleito em 1986 e a nove meses do fim de seu mandato licenciou-se da Câmara dos Deputados dando lugar a Nosser Almeida. Derrotado na disputa pela prefeitura de Rio Branco em 1988 e suplente de deputado federal em 1990, foi eleito deputado estadual pelo PFL em 1994 licenciando-se do mandato para ocupar a Secretaria de Educação no governo Orleir Cameli.

Candidato a governador do Acre em 1998, foi impugnado pelo Tribunal Regional Eleitoral acusado de cometer “irregularidades insanáveis” em sua gestão como secretário segundo o Tribunal de Contas do Estado, mas sua candidatura foi validada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Nas eleições de outubro foi derrotado por Jorge Viana ainda em primeiro turno.