Hospital disse que aguarda o decorrer das investigações. Polícia Civil agora passa a investigar detalhes da contratação
Rio Branco – A jovem Poliana de Araújo foi presa na manhã desta quinta-feira (23) na Fundação Hospitalar (Fundhacre), em Rio Branco, por exercer a profissão de farmacêutica de forma ilegal, já que não possui o registro. A prisão foi feita dentro da unidade porque ela atuava no setor de nefrologia da Fundhacre.
O delegado Pedro Resende, responsável pelas investigações, disse que ela foi levada à delegacia, ouvida e liberada após assinar um termo circunstanciado de ocorrência (TCO). A entrevista foi transmitida pelo Jornal do Acre 1ª Edição. A denúncia chegou até a polícia por meio do Conselho Regional de Farmácia.
“Foi feita uma investigação inicial, a universidade que ela estudava deu uma declaração dizendo que ela não era formada e através dessa declaração, desse comunicado, foi contatado o setor de RH da fundação que prontamente atendeu as solicitações e informou que ela exercia a função de farmacêutica no setor de nefrologia na Fundação”, explicou o delegado.
Durante as investigações, a polícia ouviu colegas de trabalho de Poliana e também a chefe dela do setor, que confirmaram que ela exercia a função de farmacêutica.
A estudante foi contratada como cargo de comissão de nível 3. O delegado explicou que, por ser um crime de menor potencial ofensivo, ela foi liberada, mas deve comparecer ao juizado para esclarecimentos. Além disso, as investigações continuam.
“Agora vamos investigar as causas da contratação dela; quem contratou, por que não pediu o diploma e tudo isso”, pontua o delegado.
A direção da Fundhacre informou que está acompanhando as investigações e procedimentos adotados para posteriormente se posicionar sobre o fato.