O Centro de Tratamento de Integração Sensorial – CENTRIN – vem a público repudiar veemente a declaração da neurologista Maria Eulina Bernal, referindo-se ao autismo como “moda” e afirmando a impossibilidade de serem funcionais. Tais declarações desvalorizam a luta diária de pais, familiares e profissionais que almejam com o laudo diagnóstico ter seus direitos a tratamentos e inclusão assegurados. O autismo passa a ter designação própria: no DSM III em 1980 e na décima versão do CID em 1989, passando por diversas mudanças até a atualidade.
Sendo a medicina uma prática baseada em evidências, faz-se necessário o acompanhamento de estudos atuais que apresentem a melhor evidência científica. Em relação a funcionalidade de pessoas com TEA na vida adulta, estudos (Howlin, 2021) apresentam diferentes níveis de suportes necessários, sendo que em média 18% das pessoas com TEA são totalmente independentes e funcionais em suas ocupações e 28% necessitam auxílio mínimo e/ou adaptação da atividade.
Diante disso, as afirmativas não são verídicas, demonstrando a importância de basear a prática profissional em evidências científicas atualizadas, garantindo o acesso a intervenções precoces que proporcionem aos indivíduos, qualidade de vida, inclusão e independência.
” Eu luto à sua luta. “
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