População já percebeu que foi enganada pela gestão que acontece com total falta de transparência
Bastou pouco mais de 100 dias para a população de Envira conhecer o atual gestor, tantas são as decepções da administração do prefeito cassado pela Justiça Eleitoral do Amazonas devido aos desmandos cometidos por ele nas suas gestões anteriores que o levaram a condenações pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e o tornaram inelegível.
Apoiadores do prefeito cassado reclamam compromissos acertados e não cumpridos e servidores empossados, através concurso público, realizado dentro de rigoroso padrão de seriedade para atender acerto com o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) foram brutalmente retirados de suas funções, também reclamam.
Para se ter uma ideia da coragem e ousadia do atual gestor ele dispensou os servidores empossados através do concurso público para fazer contratações diretas, através de um decreto emergencial sem fundamento, que recentemente teve sua suspensão determinada pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE/AM). O prefeito não cumpriu a determinação de reintegração imediata dos concursados feita pelo TCE/AM.
Empresários e comerciantes passam um período de muitas dificuldades e avaliam que depois que o prefeito cassado assumiu a situação para o comércio ficou muito crítica porque simplesmente, o dinheiro sumiu e parou de circular no comércio do município de Envira e ainda pela falta de transparência da gestão não se sabe de quais empresas a prefeitura está fazendo as compras.
A falta de transparência, porém, avaliam alguns empresários, é proposital para que não se tenha conhecimento do que a atual gestão está executando e a dispensa de licitação para a limpeza do lixo mostra a má fé com a contratação de uma empresa com preços do serviço altamente superfaturados e qualidade do serviço prestado muito questionável.
Quase na conclusão do mês de abril mais uma reclamação da gestão circula pelas ruas, desta vez dos pais de alunos da zona rural, onde o prefeito teve bastante votos, que cobram da administração municipal o início do ano letivo cujas aulas ainda não começaram mesmo estando o primeiro trimestre do ano sendo concluído num grande prejuízo para os alunos.
Então, nestes poucos dias de mandato do prefeito cassado o sentimento na comunidade é de forte clamor de fora Ivon Rates e para que a Justiça Eleitoral do Amazonas conclua o processo em andamento que aguarda julgamento dos embargos, o que deverá acontecer na sessão do Pleno do TRE/AM nesta sexta-feira (26) e confirmada a cassação seja realizada outra eleição.