No coração do Juruá, erguesse majestoso.
Um palácio de histórias, um tesouro valioso.
Construído com esmero, pelo engenheiro habilidoso, testemunha dos tempos, guardião do glorioso.
Em mil novecentos e nove, sua jornada começou, sede da Intendência, onde o poder se revelou.
Pelos corredores, ecoavam os passos da Lei, em cada sala, justiça e ordem se fez.
Transformou-se com o tempo, em Fórum respeitado, onde o direito se fez presente, onde o dever foi honrado.
Juízes, servidores, advogados, promotores a labutar, em prol da sociedade, da justiça a almejar.
Hoje, um museu exalta sua nobre trajetória, testemunha de um passado, tribunal laureado, guardião da memória.
Acervo fotográfico, mobiliário a contar, livros raros e até borracha, objetos a nos emocionar.
Em suas paredes, ecoam vozes do passado, histórias entrelaçadas, em um tempo consagrado.
Venham, curiosos, conhecer esse lugar, pois digo aos quatro ventos: Centro Cultural do Juruá.
Lá onde levo a certeza, que a história vai se eternizar.