Identificação em andamento no IML já confirmou o nome de 10 integrantes do grupo de 26 que foi morto após ação da PM e da PRF no domingo (31/10)
O grupo criminoso PCC pode estar envolvido com a quadrilha de 26 criminosos do chamado novo cangaço, morta após ação da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal em Varginha, no Sul de Minas, neste domingo (31/10).
A hipótese foi levantada após a confirmação nesta terça-feira (2/11), pela Polícia Civil de Minas Gerais, dos 10 primeiros nomes dos 26 integrantes do grupo do novo cangaço. São quatro nascidos em Uberaba, dois em Uberlândia, um de Rio Verde (GO), um de Porto Velho (RO), um de Caxias (MA) e um de Novo Aripuanã (AM).
Essa lista difere da inicial, divulgada no sábado à noite, que apontava que oito nomes seriam de mineiros, de Uberaba. Por enquanto, apenas quatro são desta cidade do Triângulo Mineiro. Outros dois são de Rio Verde (GO), e Caxias (MA), e dois seguem sem confirmação de origem.
Leia: Oito dos 26 criminosos mortos em operação em Varginha são de Uberaba
Dois dos nomes que estariam naquela primeira lista não se confirmaram, os de Júlio Cezar de Lira, 36, e Francinaldo Araújo da Silva, 44, que ainda podem vir a ser confirmados, mas por enquanto, não há nada de oficial.
Inicialmente, a polícia trabalhava com a hipótese de os criminosos serem de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Rondônia e Distrito Federal.
Agora, foram acrescidos os estados do Amazonas e Maranhão. Embora de outros estados, todos teriam passagens por cadeias de São Paulo e lá teriam sido arregimentados pelo comando criminoso.
O trabalho está sendo realizado pelo Instituto de Identificação da PCMG (oito laudos) e pela Polícia Federal (três) – havendo a emissão de parecer técnico das duas instituições.
Segundo a Polícia Civil, além da identificação dos corpos, também é desenvolvida a investigação da vida pregressa de cada um dos mortos, assim como fatos e circunstâncias para possíveis correlações com outros eventos.