Nesta sexta-feira (14), a Polícia Federal deflagrou a Operação Timber Trading, que visa investigar madeireiras nos municípios de Feijó e Tarauacá, no estado do Acre. A ação tem como objetivo principal apurar crimes ambientais e lavagem de dinheiro supostamente cometidos por essas empresas e seus sócios.
As madeireiras em questão são suspeitas de operarem de forma clandestina, sem as devidas licenças ambientais e documentos necessários para a exploração e manejo adequado da flora local. Essa situação levanta graves preocupações em relação às práticas madeireiras nessas áreas.
Além das diligências realizadas nas madeireiras, a operação também incluiu o cumprimento de mandados de busca e apreensão nas residências dos sócios proprietários. Essas medidas foram executadas nos estados do Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rondônia. No total, foram cumpridos sete mandados, sendo dois em Tarauacá, dois em Feijó, um em Cuiabá, um em Angra dos Reis e um em Ji-Paraná.
Os investigados poderão enfrentar acusações relacionadas aos seguintes crimes: venda, depósito e transporte de madeira sem a devida autorização das autoridades competentes, conforme previsto no parágrafo único do artigo 46 da Lei 9.605/1998 (Lei dos Crimes Ambientais); associação criminosa, de acordo com o artigo 288 do Código Penal; e lavagem de dinheiro, conforme tipificado no artigo 1° da Lei 9.613/1998.
O nome “Timber Trading” da operação faz referência ao comércio ilegal de madeiras que supostamente ocorre nos municípios do Acre. Essa ação policial busca combater essas práticas ilícitas, que têm impactos negativos tanto para o meio ambiente quanto para a economia local.
