Criado pela Prefeitura de Cruzeiro do Sul, através da Secretaria Municipal de Saúde, durante a gestão do prefeito Zequinha Lima, o Posto de Saúde Mão Amiga iniciou os primeiros atendimentos, voltados para pacientes com sintomas de Covi-19, no dia 11 de janeiro. A estratégia foi montada diante do crescente número de casos da doença apresentados na cidade e na região neste ano. Em menos de um mês já foram atendidos no local quase cinco mil pacientes.
Até o dia 31 de janeiro pelo menos 2495 pessoas buscaram os serviços médicos no local. Já nos primeiros dias de fevereiro, foram atendidos 2279 pacientes, totalizando 4774 pessoas que receberam os serviços desde a inauguração. Desse quantitativo, 2.987 pessoas que procuraram o Posto Mão Amiga testaram positivos para Covid-19. Os dados são contabilizados do dia 11 de janeiro a 9 de fevereiro.
De acordo com o Secretário Municipal de Saúde, Agnaldo Lima, o município criou a estrutura para ofertar os primeiros atendimentos para população, ao sentir os sintomas, evitando assim o agravo da doença, ajudando dessa forma a desafogar outras unidades de saúde como UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e Hospital de Campanha, que antes eram procurados com maior frequência pelos pacientes mesmo com sintomas leves.
“Essa é uma preocupação da gestão do nosso prefeito Zequinha desde que assumiu a prefeitura. No início do ano já nos deparamos com um grande aumento nos casos de Covid-19. Montamos essa estratégia do posto de saúde Mão Amiga, para ofertar os atendimentos com melhor qualidade, rapidez, e também ajudar a desafogar as demais unidades de saúde que eram procuradas por esses pacientes”, relatou o secretário.
O posto, montado na quadra de esportes do Aeroporto Velho, proporciona desde a triagem, serviços de enfermagem, atendimento médico e o exame que comprova ou não o Covid-19. A área é ampla e ventilada, evitando a aglomeração de pessoas e proliferação do vírus, diferente dos ambientes totalmente fechados.
“Mesmo com todo atendimento que ofertamos, ainda estamos com uma preocupação muito grande, pois a demanda é alta e faltam médicos. Os casos positivos cresceram muito. Nossos profissionais estão adoecendo. Estamos buscando soluções, mas pedimos a colaboração da população, para que usem máscara, álcool e obedeçam as medidas de distanciamento, para juntos vencermos esse vírus”, complementou o secretário.