Moradores e comerciantes do bairro João Alves reclamam de uma onda de furtos que está acontecendo no período da noite em residências e comércios, provavelmente por moradores de rua e usuários de drogas que utilizam o prédio da sede da antiga associação de moradores que se encontrava abandonado.
Segundo as informações repassadas pelos moradores a antiga sede da associação de moradores, que é o berço do movimento comunitário de Cruzeiro do Sul, agora, serve apenas de boca de fumo e para alojar vândalos que tem entrado nas casas e tentado arrombar as lojas estabelecidas no bairro deixando amedrontadas as famílias.
“Todas as lojinhas comerciais do bairro já foram assaltadas e agora os vândalos estão partindo para arrombar as residências”, reclama um morador que pede as autoridades providências para o problema e ao comandante da Polícia Militar para que possa intensificar o policiamento ostensivo na comunidade no período noturno.
O atual presidente da Associação de Moradores do bairro João Alves, Pereira Silva, reconhece a situação crítica que se encontra a sede, mas enfatiza que a diretoria está buscando meios, através de parcerias do governo do Estado, Câmara Municipal de Vereadores, deputados e senadores e a prefeitura para revitalizar o espaço.
“Nesta atual administração já realizamos toda a limpeza e retirada de entulhos da sede. É necessário, porém, a colaboração dos próprios moradores para que não joguem lixos nas dependências. Já realizamos também nesta gestão vários eventos sociais como o Dias Mães, da Crianças e dos Pais, para atender a comunidade”, afirma o presidente.
A associação de Moradores do Bairro Joao Alves foi criada no ano de 1987 pelo morador Sebastião Melo, que foi o fundador. Depois passaram vários presidentes, com destaques para as administrações do defensor público, Dr. Alberto Gomes, da Glorinha Magalhães, ex-vereador Sinhor, com dois mandato e João Dias.
“O problema atual que amedronta os moradores do bairro João Alves tem relação direta com vândalos e usuários de drogas”, reconhece o presidente Pereira ao avaliar que em muitos locais do bairro também há concentração deles, com destaque para as proximidades do Teatro dos Náuas e também na associação, na Escola Dom Henrique Ruth e na área abandonada da Escola Quirino Nobre.
Pereira destaca ainda a importância da reativação do serviço comunitário prestado pela associação para uma melhor organização do bairro. “Seria necessária uma sensibilidade dos moradores para se tornarem sócios para apoiar o trabalho da diretoria e fazer retornar os inúmeros benefícios sociais prestados pela associação à comunidade”, disse.