O vereador Clerton Souza, vice-presidente da Câmara Municipal, na sessão desta quinta-feira (17), saudou os vereadores presentes, funcionários e assessores da Casa, a imprensa, as pessoas da galeria em nome do presidente da UMAM, Gilvandro e em seu discurso inicialmente desta uma visita ao bairro Miritizal.
“Me senti em outro lugar, numa situação bem precária neste período que ainda podemos sofrer mais uma enchente, mas quando as águas baixaram ficou uma situação muito triste. Há uma questão da necessidade da água potável e as pessoas reclamaram porque demorou e para muitos nem chegou”, disse.
Clerton Souza enfatizou que a burocracia é muito grande e que não culpa a Defesa Civil por entender as questões burocráticas devido aos órgãos de controle, mas é preciso se pensar em algo menos burocrático para conseguir atender as pessoas que precisam de água, que foi a maior reclamação, precisam ser atendidas.
“Fica uma situação bem difícil para os moradores, é preciso menos burocracia para atender com mais urgência porque a água é essencial para a vida. Vi algumas pessoas levando um galão de água para os atender os moradores que não tinham água limpa para beber, uma coisa muito boa, mas que não resolver”, afirma.
Outro questionamento feito pelo vereador Clerton Souza é a situação do grande número de cachorros na praça de alimentação e as pessoas que vendem estão clamando porque as pessoas não querem mais se alimentar e além dos cachorros, muitos moradores de rua e crianças pedindo.
“A equipe do CREAS tem feito um trabalho de orientação, mas é preciso algo energético. Tinha na área do churrasco 38 cachorros e um cachorro tomou a carne da mão da pessoa. Os donos dos boxes já nem sabem mais a quem recorrer porque já houve várias reuniões e alguma coisa precisa ser feita”, disse.
Ao comentar a importância do local Clerto Souza destaca que a área de alimentação recebe turistas e o encontro das famílias para comer o quibe, o sanduiche e os cachorros oferecem riscos inclusive de doenças sendo necessário a Câmara Municipal e o Poder Executivo buscarem uma solução para ajudar os que geram emprego e pagam impostos.
“É o dançarino, muitos cachorros, crianças. Parece uma coisa simples, mas para quem está trabalhando e para quem vai comprar é muito desconfortável. Faço um desafio, se formos agora lá vamos encontrar mais de 30 cachorros. Avalio que o Ministério Público pode ajudar e que o Centro de Zoonoses que não tem estrutura para receber os animais”, disse.