A Secretaria Municipal de Saúde de Cruzeiro do Sul (Semsa), através da Coordenação de Vigilância Entomológica, realiza neste mês de janeiro um intenso trabalho de conscientização da população para os cuidados para evitar em suas casas e quintais dos criadouros do mosquito Aedes Aeghypti que são os transmissores da dengue.
O alerta aos moradores, feito pelo coordenador da Vigilância Entomológica, Leonísio Messias, é para este período propício para a criação dos mosquitos e para a necessidade da colaboração da população para diminuir o número de criadouros e focos em suas casas e com isso os casos da dengue. A maioria dos criadouros estão nos quintais das casas.
Leonísio Messias ressalta que a Prefeitura de Cruzeiro do Sul trabalha, através dos agentes de endemias, que estão em campo no dia a dia para identificar os criadouros e ainda levar a informação para eliminá-los para que não haja acréscimos de casos positivos ao lembrar com números que desde 2019 o casos de dengue tem tido uma diminuição muito significativa.
Na avaliação da tabela de redução histórica mostrada pelo coordenador os números são muito positivos: em 2019 foram 2.800 casos e a partir desse ano começou uma sequência de redução numa linha histórica, com certeza conquistada com a colaboração da população. Em 2020, foram 2.799; em 2021, foram 1.116; em 2022 foram 1436 e em 2023 foram765.
De janeiro a dezembro de 2024 foram 818 casos positivos de dengue no município num acréscimo de 7% dos casos positivos. “Esse sempre é um período preocupante onde reforçamos nossas ações, buscamos parceria e trabalhamos muito na questão da informação para que a população possa cada vez mais cuidar dos seus depósitos de água”, afirma Leonísio.
O coordenador destaca ainda que o prefeito Zequinha Lima não tem medido esforços e determinado a Secretaria Municipal de Saúde, através do Secretário Marcelo Siqueira, que as ações sejam intensificadas, bem alinhados e realizadas para diminuir o número de casos. “Esse é um compromisso de promover a saúde da população”, enfatiza.
Veja a entrevista concedida pelo coordenador de Vigilância Entomológica, Leonísio Messias: