O ex-governador do Rio Wilson Witzel deu mais informações nesta quarta-feira (16) sobre sua relação com Jair Bolsonaro após a prisão dos autores do assassinato da vereadora Marielle Franco. Em entrevista coletiva após seu depoimento à CPI da Covid, Witzel disse que após ter assumido cargo de governador, em janeiro de 2019, dois meses depois, o sargento reformado da PM Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz, acusados pelo homicídio de Marielle Franco e Anderson Gomes, foram presos. “A investigação começa durante a intervenção. Após o término de 2018, já havia indícios suficientes para prender aqueles que foram executores do crime. Eu não sabia quem eram nem onde estavam. Mas como o meu programa de governo dava independência à polícia e exigia que o caso Marielle seria esclarecido, a polícia chegou aos dois que moravam no condomínio do presidente [Jair Bolsonaro] a partir daquele momento, o presidente não falou mais comigo”, afirmou Witzel.
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‘A partir do dia em que a polícia prendeu os autores do assassinato de Marielle, o presidente não falou mais comigo’, diz Witzel sobre Bolsonaro, em coletiva após depoimento à CPI. pic.twitter.com/G8qxNPAu8L
— aquiles (@linsaquiles) June 16, 2021